segunda-feira, 16 de maio de 2011

Afinal...

D - Cheguei à brilhante conclusão que não me conheces minimamente.
T - Ai não? Gostas de luz, brilho. Mas preferes a noite, o tumulto. Já danças-te  e adoravas voltar a fazê-lo pois para ti, escrever é como dançar (soltas-te, exprimes-te...). Invólucros cativam-te e tu cativas-me a mim. Tu queres mais. No silêncio, queres tudo. Roubar uma estrela, guardar o mundo numa mão fechada. Ver mares escorrerem-te por entre dedos e rir. Rir ao som das tuas próprias gargalhadas. Se há coisa que adoras é fugir-te. Foges de ti mesma vezes e vezes sem conta. Perdes-te para que te possas encontrar, já o dizia Florbela. São gostos que te pertencem. Que se entranham em ti e te constroem. Por isso sim, penso que te conheço. Definir-te, nunca o saberei. És um círculo fechado num plano entreaberto. E eu gosto assim. De te descobrir em cada gesto, palavra, expressão ou bater de pé. É em cada silêncio que te sinto.
 
Afinal sabes mais do que eu pensava :x
 
                                                               With love, Diana <3